Janeiro Branco: Psicóloga da Cândido Mariano destaca a importância da saúde mental em época de pandemia

Janeiro chegou ao fim. E a Maternidade Cândido Mariano quer chamar a sua atenção para uma discussão que recebe destaque nos primeiros 31 dias do ano, mas que merece ser lembrada durante todos os meses: a campanha Janeiro Branco, o mês da saúde mental. Um debate que, em épocas de pandemia, se faz cada vez mais necessário.

 

Janeiro foi escolhido porque no primeiro mês do ano, em termos simbólicos e culturais, as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais, em suas emoções e em suas condições de existência. “É como se fosse uma folha em branco que está prestes a ser escrita”, explica a psicóloga da Maternidade Cândido Mariano, Jackeline Medeiros.

 

Desde então, a campanha, criada em 2014 pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, é dedicada a construção de uma cultura da saúde mental por meio de palestras, oficinas, cursos, workshops, entrevistas, caminhadas, rodas de conversa e abordagem de pessoas em lugares como ruas, praças, empresas, academias, shoppings, hospitais e até igrejas.

 

Covid-19 e a saúde mental das gestantes

 

Segundo uma pesquisa publicada no British Journal of Psychiatry, em janeiro de 2018, dois anos antes do surgimento do atual coronavírus, uma em cada quatro grávidas já apresentavam algum tipo de transtorno mental durante a gestação. Em 2020, os estudos sobre os efeitos colaterais da pandemia começaram a surgir, mostrando os desafios pela frente e comprovando que além de vencer a covid-19, é necessário fortalecer a saúde da mente.

 

De acordo com a psicóloga Jackeline Medeiros, a gravidez facilita o aparecimento de problemas de saúde mental nas mulheres. “Isso acontece por conta da oscilação hormonal típica da fase de gestação, que também altera o humor. E com a pandemia, que causa uma mistura de inseguranças, isso tudo se agrava”, afirma a profissional.

 

Entre os sinais de que pode haver algo errado, estão insônia, alterações alimentares, instabilidade emocional, agitação e falta de comunicação. “Essas mulheres, geralmente motivadas pela depressão, sentem a solidão e os outros problemas causados pela pandemia de forma muito mais intensa”, ressalta a psicóloga.

 

Na Maternidade Cândido Mariano, como em outros hospitais que buscam oferecer um melhor atendimento, durante os primeiros meses da pandemia, quando era necessária a ausência do acompanhante, foram apresentadas algumas alternativas para a participação dos familiares, mesmo que virtual, como medida para diminuir o impacto do sentimento de solidão. “Uma das formas de proporcionar o envolvimento da família foram as videoconferências”, relata Jackeline.

 

“Mas existem inúmeras alternativas. Se a mulher descobriu que está grávida e faz algum tipo de tratamento contra depressão, converse com o seu médico, com o seu psicólogo, mesmo em época de vacinação contra o coronavírus, para que juntos eles decidam o melhor tratamento, lembrando que alguns medicamentos são proibidos durante a gestação. E, em hipótese alguma, abandone o tratamento por conta própria, isso pode facilitar ou piorar a manifestação de algum transtorno”, finaliza a psicóloga.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Maternidade Cândido Mariano vem a público divulgar o Parecer Técnico nº 004/2021, apurado pela Vigilância Sanitária de Mato Grosso do Sul, sobre a reportagem intitulada “Bebê morre após ’empurra-empurra’ sobre parto na Cândido Mariano”, publicada originalmente no site JD1 Notícias, no dia 30 de dezembro de 2020 e posteriormente replicada amplamente por veículos da imprensa da Capital.

 

No documento, a Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária afirma que realizou uma inspeção sanitária nas instalações do hospital no dia 5 de janeiro de 2021, para verificar a conformidade do atendimento da instituição e após análise concluiu que a Maternidade Cândido Mariano atuou conforme os protocolos das Políticas Nacionais de Saúde da Mulher e da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Sendo assim, fica comprovado com base no Parecer Técnico nº 004/2021 da Vigilância Sanitária de Mato Grosso do Sul que a morte do recém-nascido reportada pelo site JD1 Notícias não foi causada pelo “empurra-empurra” (termo utilizado pelo veículo de comunicação) como noticiada pela página e sim que a paciente foi atendida em tempo hábil pela instituição, que priorizou os aspectos fundamentais de segurança do paciente.

 

A Maternidade Cândido Mariano ressalta que todos os profissionais do hospital estão abertos para conversar com as gestantes que procuram nossos serviços e, juntos, decidirem o que melhor pode ser feito para a mãe e o bebê, com base no Protocolo das Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal, do Ministério da Saúde e nos protocolos das Políticas Nacionais de Saúde da Mulher.

 

Caso as pacientes entendam necessidade, também podem relatar todas as suas impressões para a ouvidoria da Maternidade Cândido Mariano pelo e-mail ouvidoria@maternidadecandidomariano.org.br ou por mensagem no (67) 99840-7131.

 

Confira o Parecer Técnico nº 004/2021 da Vigilância Sanitária de Mato Grosso do Sul na íntegra clicando aqui: Parecer Técnico nº 004/2021

Maternidade Cândido Mariano recebe 1º lote de vacinas contra covid-19

A Maternidade Cândido Mariano recebeu, na manhã desta sexta-feira, 22 de janeiro, o primeiro lote de vacinas contra a covid-19, com um total de 100 doses que serão destinadas aos profissionais da instituição. E para celebrar a chegada dos imunizantes, foi realizada às 10 horas uma cerimônia simbólica para a aplicação das primeiras doses da CoronaVac.

 

A primeira pessoa a ser vacinada foi a técnica de enfermagem Maria Eugênia Arguelho Morel, de 64 anos, natural de Bela Vista, interior de Mato Grosso do Sul. Em seguida, a técnica de enfermagem Sergina Plácida dos Santos, de 59 anos, nascida na cidade de Nioaque, também recebeu a primeira dose da CoronaVac no hospital. O terceiro profissional foi o ginecologista Valmir Nantes de Oliveira, de 76 anos, que acumula 40 anos de atuação em obstetrícia.

 

No total, neste primeiro momento, serão aplicadas as 100 doses de vacinas presentes no lote inicial enviado pelo carregamento da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) para a Maternidade Cândido Mariano. O público-alvo seguirá o plano de vacinação do Ministério da Saúde, que privilegia os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à doença nos hospitais.

 

Durante a cerimônia de oficialização da primeira etapa de vacinação contra covid-19, estiveram presentes o presidente da Maternidade, Cezar Luiz Galhardo, o vice-presidente, Antônio Carlos Martins Filho e os demais diretores. Participaram também o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, a equipe da Sesau e o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende .

 

“Esse vírus mudou os planos de toda a população mundial. Em 2020 não pudemos mais abraçar, foi algo terrível, que afastou famílias e destruiu mais de 200 mil vidas só no Brasil. Porém, com a chegada das vacinas, começa agora um novo momento combate à covid-19. Me sinto muito feliz por isso”, disse o presidente da Maternidade, Cezar Luiz Galhardo.

 

Vale ressaltar que a Maternidade Cândido Mariano não é um hospital referência no atendimento a covid-19. Ou seja, as pacientes que buscam atendimento na instituição e testam positivo para o novo coronavírus são acolhidas e em seguida encaminhadas para as unidades de saúde onde possam receber o tratamento adequado.

 

Maternidade Cândido Mariano

 

A Maternidade Cândido Mariano, localizada em Campo Grande, Capital de MS, é referência nacional em ginecologia obstetrícia e UTI Neonatal. Há 83 anos, faz parte do momento mais importante na vida dos sul-mato-grossenses, que é o nascimento. Sua meta é o cuidado com excelência, modernização e segurança, além do compromisso com o bem-estar de todos que procuram a instituição. Maternidade Cândido Mariano. Aqui, nasce o futuro.

Em comemoração aos 83 anos de fundação, Maternidade Cândido Mariano inaugura quartos na hotelaria

Neste 21 de janeiro de 2021, a Associação de Amparo à Maternidade e a Infância (AAMI) completa 83 anos de fundação. Para comemorar as oito décadas de história na Capital de Mato Grosso do Sul, na manhã desta quinta-feira foi realizada a inauguração dos quartos reformados do setor de hotelaria hospitalar. A ação faz parte do programa de humanização que vem sendo aplicado na instituição desde o início da gestão atual.

 

No total, foram inaugurados quatro quartos que servirão para atender os pacientes da Maternidade, com ambientes completamente transformados. “Houve a substituição da pintura, adequação dos móveis, inclusão de barras de proteção nos banheiros, reforma hidráulica e elétrica, instalação de aparelhos de ar-condicionado e de mobiliário novo e confortável, entre outras melhoras”, explica o vice-presidente da instituição, Antônio Carlos Martins Filho.

 

No evento simbólico, por conta das medidas de biossegurança para prevenir as infecções do novo coronavírus, estiveram presentes o presidente da Maternidade, Cezar Luiz Galhardo, o vice-presidente, Antônio Carlos Martins Filho, o 1º Tesoureiro, Jesusmar Modesto Ramos, o assessor da presidência, Renato Cubel, a assessora da presidência, Fabrícia Rezende e a coordenadora de enfermagem, Renata Guedes.

 

 

“Inaugurar esses quartos me dá orgulho porque é a finalização de um trabalho que foi construído durante todas essas oito décadas e que vai deixar bons resultados para as futuras gerações”, afirma o presidente da Maternidade, Cezar Luiz Galhardo.

 

83 anos de fundação

 

Campo Grande, até a década de 1920, não podia contar com um hospital materno-infantil para atender gestantes e recém-nascidos da região. Por conta das condições da época, como a cidade empoeirada pelo chão de terra vermelha que se tornava barro toda vez que chovia, os médicos que trabalhavam na Capital não conseguiam oferecer uma boa assistência médica hospitalar aos pacientes.

 

Foi no começo da década de 1930 que surgiu o desejo, entre um grupo de mulheres campo-grandenses junto com os médicos da cidade, de criar um ambulatório e um lactário para atendimento da população. Mas só no ano de 1937 que essa vontade começou a se tornar realidade, com a criação da “Associação Caritativa de Mulheres Campo-grandenses” (ACMC).

 

Já no dia 21 de janeiro 1938, o então prefeito da Capital, Dr. Eduardo Olímpio Machado, convocou uma reunião no Rádio Clube de Campo Grande, para, enfim, fundar a Associação de Amparo à Maternidade e à Infância (AAMI), e no dia 24 de janeiro, três dias depois, criar a primeira diretoria, presidida pela então primeira-dama da cidade, Dona Elvira Coelho Machado.

 

 

Em 21 de janeiro de 1941, a AAMI lança a pedra fundamental da nomeada Maternidade Cândido Mariano, tendo a presidente, Dona Elvira Coelho Machado, justificado a escolha da data por ser o dia do aniversário do presidente Getúlio Vargas, apoiador das instituições de amparo à maternidade e à infância de nosso país. Por fim, em 21 de julho de 1944, Dona Elvira e os demais diretores da associação finalmente entregaram a população a Maternidade Cândido Mariano, a primeira de Campo Grande.

 

Décadas depois, a Maternidade Cândido Mariano está estabelecida como o maior hospital materno da região centro-oeste do país. São 143 leitos e uma estrutura com capacidade para realizar 1.200 atendimentos de urgência e emergência e 800 internações mensais. “Esta instituição representa a história de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul, representa a vida de várias gerações”, finaliza o presidente Cezar Luiz Galhardo.

 

Maternidade Cândido Mariano

A Maternidade Cândido Mariano, localizada em Campo Grande, Capital de MS, é referência nacional em ginecologia obstetrícia e UTI Neonatal. Há 83 anos, faz parte do momento mais importante na vida dos sul-mato-grossenses, que é o nascimento. Sua meta é o cuidado com excelência, modernização e segurança, além do compromisso com o bem-estar de todos que procuram a instituição. Maternidade Cândido Mariano. Aqui, nasce o futuro.

Maternidade promove workshop sobre aprimoramento da assistência ao parto

A Maternidade Cândido Mariano sabe que o período de espera e do nascimento de um bebê é um momento que marca a vida de toda a família, principalmente na gestação, que deve ser assistida por profissionais em saúde atualizados. Pensando em proporcionar sempre uma melhor experiência aos pacientes do hospital, foi realizado, no último mês, o Workshop de Aprimoramento na Assistência ao Parto e ao Nascimento.
Na programação da oficina que aconteceu entre os dias 9 e 21 de dezembro de 2020, ministrada pela equipe de profissionais da Maternidade Cândido Mariano, foram tratados temas como lavagem das mãos, partograma, neuroproteção e, claro, as boas práticas ao parto e ao nascimento. No final, foi realizada uma visita técnica ao Centro de Parto Normal de Sidrolândia, município do interior do Estado.

Primeiro bebê de 2021 é um menino

O primeiro bebê nascido na Maternidade Cândido Mariano (Campo Grande – MS) em 2021 decidiu vir ao mundo no primeiro minuto depois da virada de ano. Joaquim Lucas nasceu à 00:00 desta sexta-feira, 1 de janeiro.

 

Filho de Elen Rodrigues Nantes e Fernando Bonfada dos Santos, o bebê nasceu pesando 3,160 kg e 48 centímetros, de parto por cesariana. O pai, que mora em Sidrolândia – MS, disse que está muito feliz pelo filho ser o primeiro bebê de 2021 e vir ao mundo cheio de saúde em um momento tão especial. Joaquim Lucas é o segundo filho do casal.

 

Maternidade Cândido Mariano

A Maternidade Cândido Mariano, localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, é referência nacional em ginecologia obstetrícia e UTI Neonatal. Há 82 anos, faz parte do momento mais importante na vida dos sul-mato-grossenses, que é o nascimento. Sua meta é o cuidado com excelência, modernização e segurança, além do compromisso com o bem-estar de todos que procuram a instituição. Maternidade Cândido Mariano. Aqui, nasce o futuro.