Dr. Cezar Luiz Galhardo se despede da presidência e agradece parceiros da Maternidade Cândido Mariano

Dr. Cezar Luiz Galhardo se despede da presidência e agradece parceiros da Maternidade Cândido Mariano

 

Neste mês de março muitas mudanças estão acontecendo na Maternidade Cândido Marino e uma delas é a troca de diretores da instituição. E para agradecer os parceiros que ajudaram o hospital a crescer nos últimos anos, o ex-presidente, Cezar Luiz Galhardo, realizou algumas visitas nas últimas semanas.

 

O secretário municipal de saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, O secretário municipal de finanças e planejamento de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto e o secretário de estado de saúde, Geraldo Resende, foram as autoridades que receberam a comitiva da Maternidade.

 

 

Os encontros serviram também para apresentar o atual presidente da instituição, o Dr. Daniel Miranda. Estavam presentes juntamente na comitiva o vice-presidente da Maternidade Cândido Mariano, Antônio Carlos Martins Filho e a assessora da presidência, Fabrícia Rezende de Rezende.

 

Na sua fala de despedida, o Dr. Cezar Luiz Galhardo lembrou das conquistas alcançadas nesses anos à frente da direção da Maternidade Cândido Mariano. “Nossos parceiros possibilitaram realizar melhorias nos processos físicos, financeiros e assistenciais da instituição”, explicou.

 

“Conseguimos aumentar a qualidade do atendimento prestado à comunidade. Sinto-me honrado por compartilhar com esses amigos tantos anos de crescimento e aprendizado”, completou Cezar Luiz Galhardo.

 

 

Afastamento

 

De acordo com o ex-presidente, a decisão de desligamento foi tomada por uma soma de fatores. “A grave situação pandêmica, onde encontro-me no grupo de risco, e outros problemas de saúde que exigem minha dedicação total no tratamento fizeram eu reavaliar minhas prioridades”, revelou o ginecologista.

 

“Seria ótimo continuar, mas, por esses motivos, infelizmente não poderei presidir a instituição como gostaria. Portanto, deixo registrado minha profunda gratidão e lealdade pela confiança que sempre tiveram comigo durante a minha diretoria”, finalizou o ex-presidente.

 

Maternidade Cândido Mariano

 

A Maternidade Cândido Mariano, localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, é referência nacional em ginecologia obstetrícia e UTI Neonatal. Há 83 anos, faz parte do momento mais importante na vida dos sul-mato-grossenses, que é o nascimento. Sua meta é o cuidado com excelência, modernização e segurança, além do compromisso com o bem-estar de todos que procuram a instituição. Maternidade Cândido Mariano. Aqui, nasce o futuro.

Curso de Manipulação de Alimentos está com inscrições abertas

Curso de Manipulação de Alimentos está com inscrições abertas

 

Estão abertas as inscrições para mais uma edição do “Curso de Manipulação de Alimentos”, oferecido pela Maternidade Cândido Mariano, por meio da equipe de nutrição do hospital. O treinamento, que será realizado nos dias 24 e 25 de março, terá um investimento de R$ 70,00 e há turmas no período matutino, das 8:00 às 12:30.

 

Neste curso, os participantes terão a oportunidade de conhecer as formas seguras de preparar os alimentos e as principais regras da vigilância sanitária. E ao final, receberão um certificado 9 horas que pode ser utilizado para comprovar a capacitação.

 

Todas as normas de biossegurança serão obedecidas durante o treinamento, como uso de máscara obrigatório e higienização das mãos com álcool 70%. Por conta das regras de distanciamento social, neste ano de 2021, as vagas ofertadas são limitadas.

 

Faça sua inscrição: https://forms.gle/WXHXeg6ce6bHicjy9

 

Maternidade Cândido Mariano

 

A Maternidade Cândido Mariano, localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, é referência nacional em ginecologia obstetrícia e UTI Neonatal. Há 83 anos, faz parte do momento mais importante na vida dos sul-mato-grossenses, que é o nascimento. Sua meta é o cuidado com excelência, modernização e segurança, além do compromisso com o bem-estar de todos que procuram a instituição. Maternidade Cândido Mariano. Aqui, nasce o futuro.

Março Lilás: conheça a campanha

A campanha Março Lilás nasce com o objetivo de conscientizar a população sobre a atenção e combate ao câncer de colo uterino. Estar consciente é o primeiro passo para a manutenção da sua saúde

O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos).

A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame.

Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

O QUE AUMENTA O RISCO?

– Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros.
– Tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados).
– Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.

COMO PREVENIR?

A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.

Vacinação contra o HPV

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV.

SINAIS E SINTOMAS

O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

DETECÇÃO PRECOCE

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.

A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser feita através do exame preventivo (Papanicolaou). Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura do câncer cervical são de 100%. A doença é silenciosa em seu início e sinais e sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor aparecem em fases mais avançadas da doença

Exame preventivo

O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau) é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico precoce da doença. O exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. Sua realização periódica permite reduzir a ocorrência e a mortalidade pela doença.

O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto. Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) no dia anterior ao exame; evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado. Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê.

Como é feito o exame

Para a coleta do material, é introduzido na vagina um instrumento chamado espéculo (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato);
O profissional de saúde faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero;
O profissional promove a escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha;
As células colhidas são colocadas numa lâmina de vidro para análise em laboratório especializado em citopatologia.
Quem deve fazer e quando fazer o exame preventivo?

Toda mulher que tem ou já teve vida sexual e que estão entre 25 e 64 anos de idade. Devido à longa evolução da doença, o exame pode ser realizado a cada três anos. Para maior segurança do diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser anuais. Se os resultados estiverem normais, sua repetição só será necessária após três anos.

O que fazer após o exame?

A mulher deve retornar ao local onde foi realizado o exame (ambulatório, posto ou centro de saúde) na data marcada para saber o resultado e receber instruções. Tão importante quanto realizar o exame é buscar o resultado e apresentá-lo ao médico.

Resultado

Se o seu exame acusou:

Negativo para câncer: Se esse for o seu primeiro resultado negativo, você deverá fazer novo exame preventivo daqui a um ano. Se você já tem um resultado negativo no ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
Infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: Você deverá repetir o exame daqui a seis meses;
Lesão de alto grau: O médico decidirá a melhor conduta. Você vai precisar fazer outros exames, como a colposcopia;
Amostra insatisfatória: A quantidade coletada de material não foi suficiente para fazer o exame. Você deve repetir o exame logo que for possível.
Em todas as situações, é importante seguir as recomendações médicas.

DIAGNÓSTICO

Os seguintes testes podem ser utilizados:

Exame pélvico e história clínica: exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto através de avaliação com espéculo, Papanicolau, toque vaginal e toque retal.
Exame Preventivo (Papanicolau)
Colposcopia – exame que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um aparelho chamado colposcópio, capaz de detectar lesões anormais nessas regiões
Biópsia – se células anormais são detectadas no exame preventivo (Papanicolau), é necessário realizar uma biópsia, com a retirada de pequena amostra de tecido para análise no microscópio.

TRATAMENTO

O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.

Se confirmada a presença de lesão precursora, ela poderá ser tratada a nível ambulatorial, por meio de uma eletrocirurgia.

 

Fonte: ligacontraocancer.com.br